Poliana Ferronato, ex integrante do subsistema de Custos, hoje trabalha na JBS.
Durante a minha graduação sempre procurei diversificar o meu conhecimento. O projeto que me proporcionou isso na UFSM foi o Formula UFSM. Dentro da equipe pude ter uma visão organizacional de empresa, me deparei com situações que hoje, considero essenciais para ter uma boa postura perante o mercado de trabalho. Além disso, a equipe me proporcionou um ótimo ciclo de amizades, podendo ter contato com graduandos de outros cursos, abrangendo assim, ainda mais, a troca de conhecimentos prático e teórico

Felipe Hilgert, membro da equipe fundadora em 2010
Participar da equipe para mim foi e continua sendo um grande diferencial na minha formação profissional e pessoal. Poder simular o que se espera do acadêmico ‘lá fora’ ajuda muito para a sua colocação e adaptação no mercado de trabalho. Além disso, as amizades que fiz durante esse período carrego até hoje. Muito bacana ver que aquilo que iniciamos lá atrás já rendeu e continua rendendo frutos até hoje!

Ludmila Nesi Maria, ex integrante do Subsistema Elétrico
“Participar da equipe Formula UFSM foi extremamente importante para mim, pois foi onde pude começar a aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos durante a graduação. Apesar do pouco tempo como integrante, tive a oportunidade de aprender um pouco de cada subsistema, diversificando meu conhecimento. Posso afirmar também que foi essencial para meu desenvolvimento profissional saber trabalhar em equipe e gerenciar os contratempos que as vezes nos deparamos. É, com certeza, uma experiência que só vem a somar para nossa vida profissional e pessoal.”

Paulo Soliman, ex-integrante da equipe no período de 2011-2015.
“Participar do Formula UFSM mudou a forma como eu encarei o curso de Engenharia. De estudar com foco em notas, também passei a estudar com foco em me capacitar para desenvolver melhores projetos. Nisso, englobo a compreensão técnica do produto e de como lidar com pessoas em um ambiente de trabalho. Hoje, vejo que os desafios diários que enfrento na indústria foram simulados com sucesso nos quase 5 anos de “oficina”, o que me faz sentir mais preparado diante deles, desde o período de estágio. Além disso, participar da equipe me oportunizou sair do meio acadêmico já familiarizado com as ferramentas de engenharia utilizadas nas empresas (destaco aqui softwares e instrumentação) e ter a experiência de participar de duas competições internacionais. O FSAE significou tanto para mim que, após formado, desenvolvi minha dissertação de mestrado envolvendo o tema, participei por dois anos como juiz voluntário da competição e atualmente oriento a equipe de Baja SAE da Instituição que sou docente. “
Adriano Schommer, membro da equipe de 2011 até 2015.
“O Formula UFSM é MUITO mais do que um projeto extracurricular. É uma segunda família para aqueles que vem de longe estudar. Projetar e fabricar um carro de alto desempenho é o maior estímulo que um aluno de engenharia poderia ter para estudar mais, se esforçar mais. Ah! O ronco do motor 4 cilindros… lembro como se fosse hoje. E a experiência? Competir em São Paulo, competir nos Estados Unidos? Quem iria imaginar?
Hoje trabalho no desenvolvimento de veículos de competição na @giaffoneracing . Aqui é pré-requisito para as entrevistas de estágio ter participado de formula ou baja SAE, pois a empresa sabe na prática os diferenciais que estes alunos tem. O Formula UFSM me abriu muitas portas, não só o emprego que tenho hoje como também a aprovação no mestrado que fiz na UFSC, o qual atribuo totalmente às publicações técnicas em congressos que fizemos sobre o desenvolvimento do carro.
Aproveito também para agradecer um Professor que tem a minha profunda admiração: o orientador do projeto Mario Martins, o cara que nos falou que poderíamos chegar aos EUA, que poderíamos trabalhar com automobilismo, que tínhamos que publicar e fazer um mestrado! Ingênuos, acreditamos e conseguimos! Também gostaria de agradecer aos Prof. Fernando Bayer por “se não tem solução, solucionado está” e ao Prof. Hausen pelas melhores aulas que tive de elementos de máquina. “

Ricardo Cirolini, atualmente engenheiro de produto na Stara, foi membro da equipe de Novembro de 2014 até Janeiro de 2018,
“Passar as madrugadas de novembro trabalhando na oficina; ficar vários finais de semana longe de casa, testando o carro em Cruz Alta; saber conciliar as provas do curso com as atividades do projeto; revisar o regulamento centenas de vezes, para conferir se o carro está apto para competir; vibrar com a primeira vez na temporada que ligamos o carro; angustiar-se com as voltas finais do enduro. Estas são algumas das situações as quais todos que passaram pelo Formula UFSM conviveram, e comigo não foi diferente. .
O período que participei foi muito importante da minha vida pois durante esta etapa obtive diversos aprendizados que facilitaram exponencialmente a minha carreira profissional. Conseguir liderar um grupo, saber ouvir ordens, admitir erros; aceitar conselhos, tomar decisões, definir prioridades, trabalhar sobre pressão, corresponder as expectativas, resolver crises e atritos, foram alguns dos desafios que tive ao longo destes 3 anos e 3 meses; os quais hoje, mesmo não trabalhando em uma empresa do setor automobilístico, presencio no dia a dia, e estou preparado para lidar com eles graças ao meu tempo no Formula UFSM. .
Além destes aprendizados, destaco também a oportunidade de realizar projetos de componentes, realizando o processo completo de desenvolvimento, desde a fase conceitual, passando pelo modelamento até a concepção física da peça, testada e montada no carro, sempre levando em conta os fatores econômicos para a viabilidade de projeto. Por fim destaco também os churrascos aos sábados de meio dia, além das festas de lançamento dos protótipos.
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Agradeço a todos, colegas e professores, que trabalharam comigo na equipe, pela oportunidade de poder trabalhar com vocês. É uma honra para mim fazer parte destes 10 anos de Formula UFSM. “

Gabriel Tatsch, ex capitão da equipe em 2011, trabalhou no subsistema do Motor de 2010 à 2012 e hoje trabalha no desenvolvimento de Motores na FEV Dauerlaufprüfzentrum GmbH em Munique/Alemanha .
“O Formula UFSM foi sem dúvida alguma o projeto mais importante que participei durante meu tempo como aluno do curso de Engenharia Mecânica na Universidade Federal de Santa Maria.
A equipe se tornou minha família por dois anos e meio. Em muitas ocasiões o laboratório se tornou minha casa, e a minha casa uma extensão do próprio laboratório. Tanto que o nome Formula UFSM foi escolhido após longas horas de discussão na minha sala.
Projetar, desenvolver e construir um carro avaliando questões de custo e viabilidade econômica do produto em um prazo curtíssimo. Isso não é nada diferente do que convivemos diariamente na indústria automotiva moderna. Seja no Brasil ou na Alemanha, o estudante que participa de um projeto dessa complexidade sai da universidade preparado para o mercado de trabalho, e possui essa bagagem como diferencial tanto na indústria como na academia. Mesmo após vários anos continuo trabalhando com ex-integrantes da equipe, os quais se destacam por sua competência e liderança, desenvolvida dentro da oficina nos fundos do CT. @ctufsm
De longe continuo torcendo muito pelo crescimento e sucesso da equipe. Um agradecimento especial aos professores e ex-integrantes que sempre acreditaram que essa equipe poderia se tornar uma das melhores do Brasil!”

João Wendt, ex membro do subsistema de Custos em 2017 e 2018. Hoje é formado em Engenharia de Produção e trabalha em São Paulo na Bravium como Product Manager
“O Formula UFSM foi um dos lugares que mais pude aprender durante a faculdade. É incrível o quanto tenho boas memórias desse período, muito mais do que das salas de aula. Construir um carro “do zero” não é nada fácil, tendo que levar em consideração uma série de trade-offs como peso, custo, métodos de fabricação, disponibilidade de tempo e matéria prima. Durante a minha passagem de dois anos na equipe fiz grandes amizades que levo até hoje.
Neste período, lembro que organizamos e melhoramos todo o método de gestão de conhecimento da equipe, tendo que buscar e organizar todos os projetos e documentações dos anos anteriores, para que pudéssemos estudar como melhorar nosso desempenho nas provas estáticas. Depois disso migramos pra uma nova plataforma, com o intuito de melhorar a usabilidade dos integrantes, facilitando a gestão do conhecimento que era gerado em tempo real.
Parece muito bonito (e foi!). Mas ao mesmo tempo, tínhamos que correr atrás de patrocinadores, para que pudéssemos viabilizar a construção do carro. E acredito que quando se trata de patrocínio, o Formula UFSM é muito mais que simplesmente um projeto, mas um ideal que a gente vende. Todo mundo que está na equipe tem a ambição de ser o melhor do Brasil. Queremos (e sempre nos esforçamos muito) para trazer sempre os melhores resultados para nossa universidade. Além de buscar patrocínios, tínhamos a realização de eventos, buscando apoiadores da nossa causa.
Além de buscar patrocínios e gerenciar o conhecimento interno da equipe, também tínhamos que criar e gerenciar o site, além das redes sociais. E aí produzíamos vídeos, fotos, camisetas, produtos e até a campanha de financiamento coletivo. Lembro até hoje quando atingimos a nossa meta e conseguimos comprar a bateria de lítio, ajudando a atingir a nossa meta de redução de massa do protótipo.
E é claro, depois de fazer tudo isso com telefonemas, reuniões, posts, sites, reportagens na TV, a gente descia da sala de projeto, vestia os EPIs e auxiliávamos na construção do protótipo. Não vou falar aqui que projetei alguma peça, porque como engenheiro de produção não almejava isso, mas sempre me interessava em como poderia colaborar pra tornar a vida da equipe mais fácil. Criamos cronogramas e planejamentos para testes, kanban de atividades de cada subsistema, 5s da oficina. Uma série de atividades que nem sempre eram as primárias, mas auxiliavam na rotina e gestão do dia a dia. Algo que eu sempre falava com o pessoal era o seguinte, se tu não tem nada pra fazer, varre o chão, organiza as ferramentas, deixa tudo no lugar pra auxiliar quem está trabalhando.
Depois de construído o protótipo, precisávamos planejar os testes, com as listas de materiais e procedimentos padrão. E lá iam viagens com muita parceria pra testar o carro em Cruz Alta. Pra cada teste, alguma peça que quebrava ou algum brete que acontecia. E lá ia a gente documentar tempos de volta, temperatura do motor e ficar dando pitaco pro pessoal da telemetria. Voltando pra oficina, sempre tínhamos a missão de salvar esse conteúdo nas nossas plataformas, para que todos pudessem analisar os logs e aperfeiçoar o protótipo.
Finalizando todo esse grande processo, o foco era em conseguirmos viabilizar o orçamento e logística pra competição. Afinal, enquanto muitas equipes são de regiões como grande são paulo ou minas, a nossa viagem parte de santa maria e dura aproximadamente 24 horas. Chegando em piracicaba, a gente realiza que tudo valeu a pena. Ainda mais quando temos o reconhecimento dos nosso colegas de outras equipes.
E digo, com muito orgulho, que tudo isso valeu muito a pena. Publiquei artigos, aprendi muito sobre diversas plataformas, fiz muitas amizades e, além de tudo, o Formula me abriu muitas portas. Porque não é qualquer experiência que vai te trazer tanto aprendizado, responsabilidade e trabalho em equipe quanto ele. Não vai ser em qualquer projeto que tu vai virar madrugada na oficina, apenas pra descobrir que fabricou alguma peça de um jeito errado, ou que através do diálogo podia ter alinhado melhor a interface dos projetos. Estes momentos vão te trazer um grande stress, mas é através deles que tu vai aprender ao máximo.
E essa é minha história de Formula UFSM. Agradeço muito a todos que puderam fazer parte dela. E se tu que está lendo isso, está pensando em te inscrever pra equipe, não duvida por um segundo, que vai ser uma das melhores experiências da tua passagem na universidade. Vai sim, te exigir muita dedicação, mas ao mesmo tempo vai te recompensar muito por isso.”

Fernando Leal, membro da equipe desde sua fundação até 2015, sendo capitão de 2012 a 2015(Lincoln). Atualmente é projetista da equipe DTR de Endurance e trabalha para a Strike Brasil
“O Formula SAE proporcionou para mim uma das melhores experiências de aprendizado pessoal e profissional durante minha graduação, pois se trata de um projeto extracurricular que exige muita dedicação e amor pelo propósito. Para quem consegue completar um ciclo de projeto, fabricação e competição é notável a evolução e amadurecimento.
Além de todo conhecimento técnico, treinamentos, contato com novas ferramentas e softwares, na equipe se aprende que nem tudo é como planejamos, passamos por várias frustrações e vivemos experiências que na indústria não estaríamos preparados.
Além disso criamos amizades e vínculos com pessoas que nunca imaginaríamos, e que talvez se fossem somente colegas de aula não teríamos a mesma afinidade; sem contar que aprendemos a lidar com as dificuldades e comemoras as vitórias juntos.
Ter participado de vários momentos da história da equipe Formula UFSM, desde a fabricação do primeiro protótipo dentro do laboratório Bombaja (@bombaja.ufsm ) até o pódio e a tão sonhada classificação para competir nos EUA, foi uma experiência inesquecível e desejo que todo novo integrante do Formula entre com a mesma ambição para manter o nome da equipe sempre como referência positiva.”
Juliano Vaz, ex chefe do subsistema motor, integrante na equipe de 2013 à 2017 e hoje trabalha como engenheiro de testes na FEV América Latina em Curitiba.
“O que o Formula UFSM proporcionou para mim? Sem dúvida, adquirimos conhecimento, colocamos a teoria em prática, e todas aquelas coisas que vocês já sabem… entretanto meus amigos, a maior virtude do Formula UFSM foram as amizades!
A união entre os professores orientadores (Mario Eduardo, Roberto Hausen e Ferdando Bayer) e os alunos (convencidos de que eram capaz de criar um carro de corrida) criou um ambiente de aprendizado e amizade que não se encontra em qualquer lugar. É impressionante a forma como todos são unidos por uma única causa, ser campeão!!
São milhares de horas adquirindo conhecimento em projeto, softwares de simulação e métodos de fabricação para projetar um veículo de alta performance, isso, aliado aos problemas (e não são poucos…) que surgem no caminho. Com isso, o estudante é elevado a um nível de conhecimento e raciocínio lógico de destaque na hora de se colocar à frente das empresas.
É admirável o nível em que o projeto se encontra hoje em dia. Desejo sucesso e agradeço imensamente por ter feito parte dessa equipe!”
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